Brasileiro pode estudar em Portugal e fazer intercâmbio em outros países – Vida em Portugal #15
Olá, mais uma vez! Hoje vou falar para vocês como é possível estudar em Portugal e fazer intercâmbio em outros países através do programa Erasmus+, sendo apenas brasileiro (ou seja, sem dupla nacionalidade) ou não! Inclusive, com bolsa para auxílio durante a estadia no exterior. Vamos lá?
Mas afinal, o que é Eramus+?
De acordo com esse site oficial da União Europeia (UE), essa é a definição e características do programa:
“O Erasmus+ é o programa da UE para a educação, formação, juventude e desporto. O seu orçamento de 14,7 bilhões de euros dará a mais de 4 milhões de europeus oportunidades de estudo, formação, aquisição de experiência e voluntariado no estrangeiro. O programa Erasmus+, que se prolonga até 2020, não oferece apenas oportunidades aos estudantes. Com efeito, resultante da fusão de sete programas anteriores, este programa alarga as oportunidades a uma grande variedade de pessoas e organizações.
O programa Erasmus+ tem como objetivo contribuir para a Estratégia Europa 2020 para o crescimento, o emprego e a equidade e a inclusão sociais, bem como para o quadro estratégico da UE em matéria de educação e formação EF2020.”
Se você sabe ler inglês, recomendo fortemente a leitura desse artigo interessantíssimo. Explica bem sobre o que era antes e o que é agora (e será até 2020, depois disso eu não sei dizer e não encontro nada sobre… Provavelmente será renovado, levando em conta o sucesso de agora).
Outro link importante para ver informações do programa em Portugal é o site oficial deles no país: https://erasmusmais.pt/
Como saber se minha universidade faz parte do programa Erasmus+?
A forma mais fácil é pesquisar no google o nome de sua universidade seguido do termo “erasmus+”. Geralmente nos primeiros resultados da pesquisa vai aparecer a página na internet do programa. Por exemplo, se você estuda na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, é só jogar no google “UTAD erasmus+”, ou se estuda na ULisboa, pesquisa “ULisboa erasmus+”. Geralmente os sites têm bastante informação importante e útil, evitando ter que ir até o gabinete de saídas internacionais (ou semelhante, que cuida das saídas Erasmus+) para tirar dúvidas básicas.
Você também pode sempre perguntar aos professores ou ir na reitoria perguntar.
Brasileiros podem estudar em Portugal e fazer intercâmbio através do Erasmus+?
Sim! Qualquer um que esteja matriculado, com as propinas em dia e estudando em uma universidade dos 33 países que fazem parte do programa pode participar do Erasmus+. Eu sou um exemplo disso! 🙂
Atenção, alunos em mobilidade, ou seja os que estão fazendo intercâmbio de outros países (por exemplo, estudantes que vão a Portugal para fazer intercâmbio através do Santander Universidades) não podem participar. Para os estudantes que estão fazendo mestrado/doutorado sanduíche, eu não saberei dizer no momento.
Para quais países eu posso ir fazer intercâmbio?
No programa Erasmus+ os países se dividem em “países do programa” e “países parceiros”. De acordo com o site oficial, “enquanto que as pessoas e as organizações dos países do programa podem participar em todas as ações do Erasmus+, as dos países parceiros só podem participar em algumas dessas ações, estando sujeitas a condições específicas“.
Atualmente, esses são os 33 países que fazem parte dos países do programa:
- Alemanha
- Áustria
- Bélgica
- Bulgária
- Chipre
- Croácia
- República Checa
- Dinamarca
- Eslováquia
- Eslovênia
- Espanha
- Estônia
- Finlândia
- França
- Grécia
- Hungria
- Irlanda
- Islândia
- Itália
- Letônia
- Liechtenstein
- Lituânia
- Luxemburgo
- Macedônia
- Malta
- Noruega
- Países Baixos
- Polônia
- Portugal
- Romênia
- Suécia
- Reino Unido
- Turquia
Os países parceiros são praticamente todo o resto do mundo! Você pode ver aqui a lista completa! Lembrando que para ir para os países parceiros pode ser um pouco mais complicado, no entanto eu não saberia explicar exatamente o que muda. O melhor seria mesmo ver diretamente com o departamento de saídas internacionais da universidade que você estuda.
Tem que falar inglês ou a língua do local para onde vai?
O ideal e básico é que você consiga se comunicar em inglês independentemente de para onde você vai, afinal, ele é basicamente a língua universal de hoje em dia. Quando é intercâmbio do por estudo, o nível de inglês exigido é especificado no documento que estabelece as opções de local para ir, assim como também diz se é preciso falar a língua local e o nível. Para comprovar o nível de inglês pode usar as provas TOEFL/IELTS/Cambridge (caso peçam comprovação internacional), ou um teste mais simples e que dê certificação baseada no Quadro Europeu Comum de Referência, esse que geralmente é possível fazer no departamento de línguas da própria universidade (como é o caso da Universidade de Aveiro). Acredito que o mesmo possa ocorrer para demais línguas obrigatórias, mas é uma questão de perguntar para o departamento de saídas internacionais de sua universidade para ter certeza.
Para estágio, a língua a ser falada é discutida previamente, antes de “fechar” qualquer coisa. Se tratando da Europa, só falando o inglês básico, tendo boa compreensão e habilidade de se expressar pode ser suficiente, mas zero inglês vai ser muito difícil de te chamarem, a não ser que você fale a língua local do país para onde vai (por exemplo, vai fazer estágio na Espanha e fala bem o espanhol).
Antes de ir para o intercâmbio o estudante deve fazer obrigatoriamente uma prova de proficiência na língua que será usada no intercâmbio. O desempenho nessa prova não vai te fazer perder o direito de ir, só vai estabelecer seu nível na língua antes de ir e depois de voltar (uma vez que na volta você também faz outra prova para ver se houve evolução). Caso queira, pode também se inscrever no curso de língua gratuito disponibilizado para os estudantes intercambistas, que é o Online Linguistic Support, para aprimorar suas habilidades. No meu caso, apesar da língua falada no estágio ser inglês (e eu ter feito a prova de inglês), eu pedi à minha coordenadora de saída internacional para fazer o curso de sueco. No site você pode escolher o nível que pretende aprender, é bem interessante.
Outra dica que posso dar para aprender pelo menos o basicão da língua do país para onde vai é o Duolingo, que eu usei para aprender umas palavrinhas em sueco antes de ter acesso ao OLS – uma boa dica para expandir as línguas que você pode aprender no Duolingo (caso já saiba inglês) é deixar o inglês como sua primeira língua ao invés do português, e aí suas opções serão bem maiores. Acho que demonstrar querer aprender a língua local, mesmo não precisando no dia a dia, é uma ótima coisa (principalmente se você faz estágio).
É possível conseguir bolsa para fazer o intercâmbio através do Erasmus+?
Sim! Existe essa possibilidade. De acordo com o site oficial, o apoio financeiro “pode variar em função das diferenças de custo de vida entre o país de origem e o país de destino, do número dos candidatos a uma bolsa, da distância entre os países em questão e da eventual existência de outras bolsas”. No caso da Universidade de Aveiro, onde eu estudo o mestrado, eles disponibilizam no site deles os valores fixos mensais de bolsa de acordo com o país que a pessoa vai. Você pode ver aqui que eles dividiram os países em três grupos: com custo de vida inferior, semelhante ou superior a Portugal – assim, o valor da bolsa será maior para os que vão para países mais caros que Portugal (como foi o meu caso).
Não são todos os alunos que recebem bolsa: eles precisam fazer uma classificação dos estudantes que se inscreveram para o programa, levando em conta alguns critérios definidos pela universidade – geralmente é o desempenho do estudante, se está conseguindo fazer todas as disciplinas (unidades curriculares) necessárias, as notas e até a carta de motivação para participar do programa. Se o aluno por acaso não receber a bolsa, ele pode optar por ir mesmo assim para o intercâmbio.
Uma coisa para se atentar (no caso da Universidade de Aveiro pelo menos) é que eles só pagam o valor da bolsa por até 4 meses (que seria um semestre de estudos), mesmo que você vá ficar cinco, seis ou até mais meses. No meu caso, eu combinei com a instituição para onde eu fui que seria um estágio de cinco meses, e esse 5º mês não está abrangido pela bolsa da UA, ou seja, é por minha conta ter que fazer durar mais o valor que a UA vai me dar.
O que pode acontecer, se você tiver sorte, é da instituição que vai te receber desejar também dar uma contribuição financeira/ajuda para sua estadia durante o intercâmbio, seja dando o valor em espécie ou pagando sua moradia, alimentação e/ou passagens. Para mim, minha instituição de recebimento na Suécia se disponibilizou a pagar a moradia. Então no fim eles pagam 3/4 do valor da minha moradia, já que como eu vim com o meu marido para a Suécia precisei de um lugar só para a gente (uma vez que os apartamentos compartilhados de estudantes não aceitam casal), daí ficou mais caro do que eles poderiam pagar e eu e Rafael pagamos o 1/4 do valor restante. Essa ajuda deles já faz bastante diferença! Para conseguir a ajuda basta perder a vergonha e pedir por email, caso eles aceitem você para o intercâmbio. O máximo que pode acontecer é a resposta ser negativa.
Por quanto tempo posso fazer o intercâmbio Erasmus+?
Novamento retiro as informações simplificadas direto do site oficial:
- No caso do estágio, a duração mínima é de 2 meses e máxima de 12 meses
- No caso de intercâmbio para estudos, a duração mínima é de 3 meses (ou um período acadêmico ou trimestre) e máxima de 12 meses
O estudante pode se beneficiar de vários intercâmbios no estrangeiro ao abrigo do Erasmus+, quer como estudante quer como estagiário, mas o tempo total passado no estrangeiro (incluindo os períodos de estudo no estrangeiro) não pode exceder 12 meses num ciclo de estudos. A excessão vai para cursos de longa duração por ciclo (como é o caso de medicina e arquitetura em Portugal, que duram 5 anos, que é o que chamam de mestrado integrado), que aí pode fazer até 24 meses de intercâmbio através do programa.
Só para esclarecer: um ciclo de estudos é um grau, digamos assim. Portanto, a licenciatura (ou equivalente) é um ciclo, o mestrado é outro ciclo e o doutoramento é outro ciclo.
ATENÇÃO: para o caso de intercâmbio de estudos, o estudante só pode ir a partir do segundo ano da educação superior. Para estágio, essa condição não se aplica.
O intercâmbio pode ser para estudar ou estagiar: e isso vai mudar toda a dinâmica!
Como você já deve ter visto, falei um bocado sobre esses dois tipos diferentes de intercâmbio para estudantes através do programa. Escolher entre um e outro vai mudar toda a forma como você vai se preparar e viver a experiência. Vou especificar abaixo então as diferenças de cada uma.
Estudos: Se vai fazer um período de estudos, você receberá uma lista de universidades e cursos específicos para onde poderá ir, de acordo com o curso e ciclo que você estuda. Dessa forma, isso vai acabar te limitando um pouco. No caso da Universidade de Aveiro, eles disponibilizam a lista no site do Erasmus+ da instituição, que você pode ver aqui. Daí você vai se inscrever na data e local estabelecido pela sua instituição (no caso a UA, foi pelo próprio site deles que eu me inscrevi), dizendo para onde e quando você quer ir, além de fazer uma carta de motivação.
Tendo a ida aprovada, você poderá receber bolsa ou não, e saberá para onde vai. Há algumas documentações a preparar antes, claro. Daí você vai para seu intercâmbio e estuda junto com a turma como um estudante normal, podendo também participar de aulas da língua local se estiver disponível e fazer parte de atividades desenvolvidas pelo Erasmus Student Network.
Todas as disciplinas que você estudar no exterior serão reconhecidas e aproveitadas para o seu próprio curso, por isso é bom ter o mínimo de esforço nos estudos durante o intercâmbio. Apesar disso, os estudantes Erasmus (como são conhecidos os estudantes durante o intercâmbio do programa) tem fama de não serem comprometidos com os estudos, faltarem muito às aulas e irem com bastante frequência para festas…
Estágio: No caso de estágio, além da fase da inscrição e carta de motivação, é papel do estudante entrar em contato com empresas, organizações e instituições que possam o receber para fazer o estágio. Isso significa pesquisar muito no google, preparar um currículo/portifólio interessante, enviar muitos emails (a grande maioria deles não serão respondidos) e torcer para algum lugar que você queira também queira te receber. Isso pode ser muito estressante, pois você acaba não tendo a certeza de para onde você vai (nem SE você vai), e geralmente existe uma data limite para confirmação da ida para que se possa receber a bolsa.
Há a possibilidade da universidade disponibilizar para os estudantes uma lista de empresas/instituições que já receberam alunos nos anos passados, o que pode ajudar é claro, mas nem sempre haverá muita diversidade ou o país para onde você quer ir. A Universidade de Aveiro deixou alguns links e instruções nessa página, como por exemplo onde e como procurar oportunidades de estágio.
Uma vez que tenha o sinal verde de alguma instituição, é proceder com a resolução dos documentos necessários que a sua universidade pedir. Durante o estágio em si, não tem muito mistério nem diferenças para um estágio comum e a qualidade do seu tempo nele vai depender do seu esforço e da receptividade das pessoas de onde você vai. A interação é, na maior parte do tempo, com os trabalhadores do local e não tanto com os outros estudantes – o que pode ser uma boa coisa! Afinal, você além de colocar em prática seus conhecimentos adquiridos e ganhar experiência profissional, vai entrar em contato com gente da área e expandir suas possibilidades e horizontes! Além disso, de acordo com os documentos oficiais disponibilizados pelo programa, cerca de 1/3 dos alunos que fazem estágio recebem proposta para ficar trabalhando na empresa onde estagiaram.
ATENÇÃO: algumas vezes não é possível escolher entre os dois tipos de intercâmbio – dependendo da estrutura do seu curso, pode não ser possível fazer o intercâmbio de estudo, apenas o estágio, como foi o meu caso. Como eu tinha disciplinas que não poderia fazer fora durante o segundo ano do mestrado, só me restava fazer o estágio, o que eu agora já acho muito mais interessante para mim do que o estudo, uma vez que me dá mais chance de produzir, ter experiência profissional e quiçá me arranjar um bom emprego (temos que ter esperanças, não é?).
E sabia que pode fazer intercâmbio em forma de estágio mesmo depois de ter terminar o curso?
Isso mesmo! Após a conclusão do curso você tem até 12 meses para fazer um estágio através do programa Erasmus+, tendo que se candidatar para isso ainda enquanto estiver estudando no último ano.
Minha experiência pessoal com o Erasmus+
Enquanto escrevo este post, estou vivendo a experiência do intercâmbio, portanto não posso falar ainda das conclusões finais, mas de como foi meu trajeto desde o começo até chegar onde estou. Quando eu acabar o intercâmbio, atualizo este post com as impressões finais disso tudo. 🙂
Tudo começou quando eu tive interesse em aproveitar ao máximo meus estudos na Europa para fazer e viver coisas diferentes. Ao saber da existência do programa, fui atrás de saber se eu poderia participar. Para isso, busquei saber com os meus professores se era possível, pelo que descobri que sim. Quando começaram as explicações sobre o programa na Universidade (anunciados por e-mail para todos), eu me inscrevi e fui numa dessas palestras para coletar informações e tirar dúvidas (recomendo que todos façam isso!).
Também entrei em contato com o coordenador de Erasmus+ do meu departamento para confirmar quando eu poderia ir. Assim que tive certeza de que eu queria e poderia ir, aguardei o período de pré-candidaturas. Um pequeno plot-twist para vocês: eu inicialmente estava querendo fazer o intercâmbio por estudos, e o meu coordenador (que mencionei acima) havia confirmado que era possível ir no segundo semestre do segundo ano do mestrado para estudar pelo programa. Escolhi as universidades de acordo com a lista disponível (a única opção da Noruega era a mais desejada por mim) e fiquei aguardando a lista com os aprovados para o programa.
Quando saiu a lista dos aprovados para ir em Erasmus+ (cerca de um mês depois, se não me engano), meu nome não estava na lista de saídas para estudos, mas sim para estágio. Fiquei confusa, fui tirar a dúvida com esse mesmo coordenador e ele me disse que eu não poderia fazer estudos por conta das disciplinas que eram obrigatórias no penúltimo semestre – e disse isso como se tivesse falado exatamente a mesma coisa na primeira vez… Ai, ai…
Enfim, bola para frente, isso iria mudar toda a estratégia (eu teria que ir atrás de lugares para estagiar). O gabinete de saídas profissionais (GESP) da UA disponibilizou no início de abril uma palestra para que os alunos em busca de estágio pudesse preparar currículos, portifólios e como entrar em contato com as empresas, e eu fui, claro. Tem que aproveitar toda ajuda que a universidade pode dar. A partir disso, eu preparei minhas produções, fiz um portifólio legal e fiz uma “carta” (email) de apresentação para as empresas/instituições (enviei essas coisas antes para a senhora que palestrou sobre isso para ela confirmar que estava bom ou se eu deveria alterar alguma coisa).
Assim que eu tive a confirmação de que estava bom, enviei para dezenas de locais, ainda no começo de abril. Inicialmente foram empresas de produção de vídeo, TV e publicidade na Noruega e Alemanha. Todas as respostas que eu recebi, que não eram muitas, eram negativas. Eu tinha um limite de data para ter uma resposta positiva caso eu quisesse concorrer às bolsas, que era 31 de maio de 2017, mesmo que meu intercâmbio fosse apenas no primeiro semestre de 2018.
O fato de eu entrar em contato para tentar combinar um estágio que só aconteceria praticamente um ano depois não facilitava as coisas. Os dias foram passando, chegando já no final de abril com pouca ou nenhuma resposta das empresas. Claro que foi batendo o desespero! Daí eu entrei em contato novamente com meu coordenador de Erasmus+ do departamento e ele me “iluminou” dizendo que também era possível, e inclusive mais fácil, pedir um estágio em uma universidade do que em uma empresa.
A partir daí, enviei email para todas as universidades que tivessem um departamento de comunicação da Noruega e Suécia (até Finlândia) e só no dia 02 de maio foi que uma das universidades da Suécia (para qual afinal eu fui e estou) me respondeu com uma confirmação. Ufa! Com essa confirmação, eu poderia ficar tranquila. Encaminhei o email de confirmação para o GESP e fiquei aguardando novidades que viriam em junho.
No dia 05 de junho recebemos a lista dos bolseiros – e lá estava eu! 🙂 Tive que então recolher alguns dados com a universidade da Suécia para o contrato de estágio, receber a aprovação por email dessas informações por parte do meu coordenador de Erasmus+ do departamento e aí esperar o contrato finalizado para todos assinarem.
Nesse meio tempo, tive que correr atrás do meu visto para poder residir mais de 90 dias na Suécia, mas isso fica para outro post. 😉
No final de novembro chegou por email o contrato e o acordo de aprendizagem, pedi para a universidade da Suécia enviar para mim assinado e carimbado (e eles o fizeram bem rapidamente) e em início de dezembro eu entreguei tudo o que precisava para o GESP. Algumas semanas depois chegou por correio umas documentações por parte da UA que seriam necessárias entregar na Suécia. Enfim, ainda em dezembro eu já estava com tudo pronto para ir à Suécia. 😀
No dia 13 de janeiro eu e Rafael saímos de Aveiro e 14 de janeiro chegamos a Kalmar, sul da Suécia, para iniciar os cinco meses de estágio através do programa Erasmus+! O pessoal tem sido muito querido, receptivo, aberto e me dado muita liberdade para fazer coisas legais. Tem sido uma experiência ótima! Mas as experiências que eu viver por aqui virarão post em outro momento também. 😉
Conclusão: fazer intercâmbio enquanto estuda em Portugal é mais fácil do que imagina!
Eu acredito que nem é preciso dizer o quão interessante e enriquecedor é viver em um local diferente do que estamos habituados, não é? Te faz crescer, viver novas coisas e sair da zona de conforto. Estar na Europa e ter acesso a esse tipo de programa acredito ser a oportunidade perfeita para dar aquele passo em direção ao novo e ao desconhecido que tanta gente quer e precisa. Se joga! Isso pode mudar a sua vida. 😀
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